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Psicologia Geral E Antropologia: Filme Crash

Posted in Psicologia Geral E Antropologia:Filme CRASH on 3 Junho, 2008 by nusocial

Divisão Social do Trabalho e Valores Sociais

Psicologia Geral E Antropologia

  Psicologia Geral

Toda a proposta deste trabalho de Piscologia sobre o Filme Crash – no limite – é pra ser abordado segundo a visão teórica psico-comportamental de Winnicott. Este (trabalho), determina uma análise da dupla de adolescentes negros que cometem crimes na cidade de Los Angeles. Isso deve ser feito seguindo a linha de raciocínio dos tópicos que foram propostos:

  •  Descrição do comportamento;
  • Potencialidades individuais;
  • Quais os encaminhamentos necessários para o atendimento dos dois adolescentes;
  • Expectativa do resultado desta intervenção profissional. 

Esse trabalho será feito de forma contínua para uma melhor aboradagem do tema, visto que o desenvolvimento dessas idéias podem sem mais eficiente para o desenvolvimento argumentavivo do trabalho, contudo será respeitado a ordem de apresentação pra que não não se torne uma balbúrdia.

Antes de se começar a entra no filme e abordar a dupla de adolescentes negros que cometem crimes é necessário se fazer uma bordagem da teoria de Winnicott.

Winnicott defende que cada ser humano traz um potencial inato para amadurecer, para se integrar, porém, o fato dessa tendência ser inata não garante que ela realmente vá ocorrer, pois, para tanto, depende de um ambiente facilitador que forneça cuidados suficientemente bons, sendo que, no início, esse ambiente é representado pela mãe.

Assim, esses cuidados dependem da necessidade de cada criança, pois cada ser humano responderá ao ambiente de forma própria, apresentando, a cada momento e em cada condições as potencialidades e dificuldades diferentes. É importante ressaltar que a independência nunca é absoluta. O indivíduo sadio não se torna isolado, mas se relaciona com o ambiente de tal modo que pode se dizer que ambos se tornam interdependentes.

A partir do momento que os adolescentes negros cometem o assalto eles apenas confirmam ou melhor exteriorisam a “insegurança” psico-social (já que uma influe diretamente a outra) formada ao longo de sua vida.

Em termos Winnicott podemos dizer que “quase todas as aquisições podem ser perdidas frente a uma posterior ruptura das condições mínimas ambientais”, isto é, pode-se percerber claramente que quando os adolecentes cometem crime eles causam uma ruptura pois internamente se julgam (esse julgamento é na maiorias das vezes inconsciente) que não tem condições ambientais.

Diante desse desvio de contuda podemos perceber também, segundo Winnicott, que não somente deixaram se influenciar pelo ambiente que os rodeia, mas que também estes jovens provavelmente não possuiram suas mãe tão presente – trabalhamos com a palavra “provavelmente” pra não afirmarmos com toda certeza.

Winnicott usa o termo “mãe dedicada”, esse termo que serve para designar a mãe capaz de vivenciar o estado de um momento psicológico especial, um modo típico que acomete as mulheres gestantes no final da gestação e nas semanas que sucedem o parto, voltando-se naturalmente para as tarefas da maternidade, temporariamente alienada de outras funções, sociais e profissionais. Ele fala que podemos equivaler esse termo, “mãe dedicada”, a criança que possiu uma mãe boa o suficiente, podendo começar o seu desenvolvimento sem tantos “traumas”.

Pelo que podemos perceber através do ritmo de vida dos jovens, provavelmente sua mãe nesse período, que é te tão importância, não pôde ter sido uma “mãe dedicada”.

Cada vez mais considerados perigosos pela sociedade esses adolecentes são freqüentemente internados ou detidos em instituições correcionais. Esta medida de restrição de liberdade tem sido utilizada para o enfrentamento desta questão, tanto por países desenvolvidos como por aqueles em desenvolvimento.

A análise do universo social destes jovens torna quase compreensível os motivos que os levam ao crime, como o próprio Winnicott afirma que o meio modifica o indivíduo quando este não tem uma estrutura capaz de fazer ele suportar “o meio” e lidar com toda a situação. Contudo, isso de forma alguma, não os impede de serem tratados com o rigor da lei .

Estes jovens provêm de famílias pobres que habitam nas áreas mais carentes da cidade. Eles vivem em comunidades com freqüentes episódios de violência, geralmente oriundos de conflitos entre o tráfico de drogas e a polícia. A cultura do crime e da rua está presente na facilidade do acesso a armas e bandos violentos.

Winnicott é muito simplista quando afirma que quase todas as aquisições podem ser perdidas frente a uma posterior ruptura das condiçoes mínimas ambientais.

Todo o processo de encaminhamento desses dois adolecentes para atendimento de inclusão social deve antes de tudo respeitar e “penalizar” o que foi cometido por eles de errado.

Entretando a estes jovens não podem ser imputadas penas, e sim medidas sócio-educativas de advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semi-liberdade, internação em estabelecimento educacional, além de outras medidas que visem ao acompanhamento do infrator na família, escola, comunidade, serviços de saúde etc.

Existem bons modelos de adolescentes que deixaram a vida da criminalidade. Quando bem atendidos, cabe a eles aproveitar a oportunidade e mudar o rumo da situação. Utilização de medidas de liberdade assistida e prestação de serviços acompanhados de atendimentos pedagógicos são a principal arma contra a reincidência.

Para Winnicott, o individuo se relaciona com o ambiente de tal modo que pode se dizer que ambos se tornam interdependentes por isso existe uma outra forma de atuar sobre o problema dos jovens infratores na sociedade: é por meio da ênfase nos trabalhos comunitários. O resultado positivo dessas experiências que priorizam a intervenção primária deve ser levado em conta no momento de elaboração de políticas de atendimento.

Quando a própria comunidade se organiza ou é convidada a participar ativamente de um trabalho sério e criativo, os resultados são praticamente imediatos. Isto comprova que a parceria entre os entes do Estado e da sociedade civil, aliada ao envolvimento com a comunidade, é uma medida de absoluta necessidade na atuação tanto do processo quanto na modificação do estado de anormalidade social que vivemos.

 

Antropologia

Não é de hoje que podemos dizer, que de certa forma, já faz parte da cultura de muitos países a imigração para os EUA atrás de uma vida melhor e oportunidade que eles não têm nos seus países de origem não é um exageiro e os imigrantes chineses (clandestinos) não se faz uma exceção.

Contudo, todos os riscos que esses imigrantes clandestinos correm em todo o processo de saída de seu país e entrada em um novo país é totalmente “inútil” quando são expostos a realidade de seu novo mundo, que é de total exploração. Quando esses imigrante encaram os riscos da imigração (clandestina) na verdade eles estão voltando as costas para todas as desigualdade de seu país natal, e essa falta de oportunidade em seu país gerada por toda desordem social impossibilita uma total falta de oportunidade para uma vida “digna” e assim procuram uma nova ordem social que melhor venha os acolher e possibilite um crescimento para uma vida melhor.

É assim nas 36 horas de vida dos personagens deste filme, que capta uma Los Angeles em ebulição, habitada por negros, brancos, latinos, asiáticos e iranianos, com tensões raciais sempre prestes a explodir. “Crash” acompanha vários tramas raciais paralelos que um momento ou outro se cruzam.

Quando falamos de “Desigualdade Social” é tratar as pessoas como diferentes. Estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. Para Sabermos o que é desigualdade social, basta dar uma olhada em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa farta todos os dias, enquanto outros nem sequer tem o que comer – geralmente esse é um dos perfis das pessoas que encaram os riscos da imigração (clandestina). Por isso vemos que em cada sociedade existem essas desigualdades, elas assumem feições distintas porque são constituídas de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais.

Desigualdade social é a má destribuição de renda de um Estado ou País entre as pessoas que ali convive, ficando a maior parte da renda em mãos dos mais ricos e a menor parte na mão dos mais pobres, exemplo:a maioria da população daquele determinado lugar ganha um salário mínimo, em quanto a menoria ganham vinte, desigualdade social é isto – em nosso mundo globalizado o capitalismo selvagem cada dia mais esta servindo de um divisor de águas e acirrando cada vez mais essas diferenças.

Os imigrantes chineses (clandestinos) no decorer do filme demostram que estão fugindo de toda desigualdade social de seu pais, pra um lugar onde exista mais “liberdade”, ou melhor, que tenha mais igualdade para se viver e desenvolver como seres humanos – e infelizmente de deparam com uma dura e triste realidade.

Por trás te tudo que é mostrando nas multivariedades de etnias no filme, podemos perceber claramente que o “estilo de vida americano” é largamente difundido em todo mundo como o modelo “ideal” de vida. Um país onde a democracia e os direitos civis são de fato as bases da sociedade. O mais interessante é que o sonho de vida americano é vendido tanto nos países desenvolvindos quanto nos países em desenvolvimento, o que muda é a forma com que cada país encara essa propaganda.

Todo esse discurso sofístico de “sonho americano” infelizmente tem gerado uma perda das raízes ou em outras palavra uma crise de identidades influenciando culturalmente alguns povos, nos quatro cantos da terra.

Mas em todos os aspectos de moficação e inclusão de inovações sociais, economica e culturais (que gera mudança) a contribuição da Antropologia consiste em junstamente propor ferramentas para o Serviço Social “tratar os iguais como iguais” e os “difetentes com diferentes” pressupondo que dessa forma se chegue em um ato de “justiça” social e exercitanto a relativização cultural, ou seja, respeitando as diferenças em termos e valores, crenças, modos e de agir, e todo o conjunto de manifestações coletivas que são próprias de cada grupo social.

Toda essa crise de imigrantes que são lançadas a sua própria sorte em um país novo, como foi feito com os chineses (clandestinos) vêm de todo um histórico cultural, tanto do país de saída (China) quanto o país de entrada (USA) dessa forma é necessário que os olhos do assistente social estejam voltados a toda essa realidade de fatos. Mesmo que possa parecer estranho ou ate mesmo erradas não se deve agir de forma egoista, já que todo esse processo é resultado de um complexo contexto que emerge dia após dia em nossa sociedade.

Toda a questão da imigração clandestinos de chineses é resultado de processos, alguns dos quais, já foi falado no texto. Cabe ao assistente social atuar diretamente com as demandas provenientes dos conjuntos dessa mesma sociedade, que ora inclui, ora exclui.

O papel do assistente social caso tivesse que intervir diretamente em um caso como este (que é muito comum em países como os USA) antes de tudo é defender os interesses coletivos, nas mais diverdas áreas de inserção especialmente no que se referem aos direitos civis, políticos e sociais.

É preciso analisar as demandas sociais existentes em cada território, considerando as necessidades, interesses e realidades de cada segmento da sociedade, e respeitando suas particularidades e especificidades. Cada ambiente (cidade, país, bairro e etc) tem uma diversidade sociocultural que não pode ser ignorada, apartir dessa realidade e que se começa um trabalho de assistência social pra que não mais exista esses problemas (imigração clandestinos) e tanto quanto pra saber o que fazer quando este fato social vier a contecer.

 

Por: Moacir Segundo, Graduando em Serviço Social (UNOPAR) e Filosofia (UFG).